EPÍLOGO
Num chalé supermoderno, à beira de um lago maravilhoso, Beatriz e Armando se aninhavam numa enorme cama de casal.
— Ainda bem que Mário não tem um desses colchões de água que não param de balançar — comentou Armando. — Aquilo me deixa enjoado.
— Nem quero saber onde foi que você experimentou um colchão de água — disse Beatriz, dando um beliscão carinhoso no marido — Mas, de agora em diante, não admito que experimente nenhuma outra cama além da nossa!
— Combinado! — No quarto imerso na luz da lareira, Armando virou-se e abraçou-a: — E então, acredita que eu me casei por amor?
— Você me convenceu — ela admitiu, feliz. — Nunca mais vou duvidar de você. Tenho certeza de que tudo não passou de mais um plano de Júlia e Roberto só para nos unir. É por isso que ultimamente os dois vinham passando horas e horas trancados no escritório. Eu nem desconfiava do que se tratava.
— E nem desconfia! Antes de partirmos, Roberto me chamou a um canto e disse que não precisamos nos preocupar em ter que dividir a casa com ele.
— Oh, Armando, eu jamais pensaria em pedir a ele que se mudasse; gosto muito de Roberto
— Não precisa se preocupar, meu bem. Roberto tem outros planos: ele e Júlia vão morar juntos na sua casa.
— Roberto e mamãe?!
— Isso mesmo. Segundo ele, os dois pretendem marcar o casamento assim que voltarmos. Acho que nosso exemplo serviu de estímulo para eles.
— Oh, querido, estou tão feliz! Formaremos uma só família. Eu te amo, Armando.
— Eu também te amo, Betty... Minha esposa e melhor amiga...
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