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quarta-feira, 2 de julho de 2014

À beira de um lago que reflete o luar


— Vocês ficaram malucos?! — Júlia exclamou, pasma. — Ninguém se casa às oito da manhã!

Os noivos sorriram e trocaram olhares significativos:

— Pois seremos os primeiros.

— Depois da cerimônia — explicou Armando —, viremos para cá e tomaremos um farto café da manhã ou um brunch, como queiram. Depois partiremos em lua-de-mel.

— Lua-de-mel! Meu Deus, ainda não tive tempo de pensar nisso! O que acham de ir para o Havaí? Já está ficando um pou­co comum ir para lá em lua-de-mel. Acho que seria melhor um lugar mais exótico, retirado.

— Concordo plenamente — disse Armando.

— Ainda bem; já era hora de você aceitar meus palpites — retrucou Júlia. — Vocês tinham algum lugar em mente? Eu­ropa, talvez? Austrália?

— Nada disso. Se Beatriz concordar, Mário nos ofere­ceu um chalé de madeira no sul. Segundo ele, não há lugar mais retirado do que aquele.

— Um chalé?! Você está mesmo pensando em levar a mi­nha filha para um chalé de madeira no fim do mundo?

— É simples, mas tem todo o conforto. E, então, Betty, o que acha? — Como ela concordasse, Armando pôs um ponto fi­nal no assunto: — Pronto, está resolvido. E agora, se me dão licença, vou levar minha noiva para casa.

— Pode deixar, Armando, eu vim dirigindo. Além disso, mamãe vai ficar sem condução.

— Não se preocupem — pediu Roberto — Vocês dois vão na frente, na caminhonete, que eu levo Júlia mais tarde no carro dela. Depois, volto com você, filho.

Mas Armando não aprovou a ideia:

— Roberto por que não pede a Mário que o acompanhe de carro e o traga de volta depois?

— Ora, não precisa, não me importo de esperar. Se vocês saírem agora, você já vai estar pronto para voltar quando eu chegar?

— Não sei, papai. Acho que vou demorar um pouco.

— Ah, não tem importância!

— Ou melhor, vou demorar bastante.

Mário caiu na gargalhada.

— Roberto acho que ele tem razão; eu acompanho você e Júlia e depois o trago de volta.

— Já disse que prefiro voltar com Armando, nem que tenha de tirar um cochilo sentado no sofá de Júlia.

Já na caminhonete, Armando voltou-se para Beatriz com uma expressão divertida:

— Será que teremos problemas com nossos sogros?

— Creio que não. Quando está escrevendo um livro, mamãe não se importa com mais nada. Fica o dia todo trancada no escritório.

— Ótimo. Agora, quero lhe mostrar um lugar lindo que co­nheço aqui perto. Fica à beira de um lago que reflete o luar. É um lugar excelente para namorar.

— Ah, é?! E como foi que você o descobriu?

— Um dia eu conto.

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