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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Escritura? Que escritura?


O dia do casamento chegou. As duas semanas haviam passa­do voando. Beatriz e Júlia cuidaram de todos os detalhes e ainda tiraram um dia para ir a Cartagena comprar o vestido.

A melhor colega de Beatriz dos tempos de escola ia ser a dama de honra, e sua avó viera de Boston especialmente para a ocasião, para desgosto de Júlia.

Na sacristia, Júlia ajudava Beatriz a ajeitar o vestido:

— Quem poderia imaginar que sua avó viria para o casamen­to? — disse, referindo-se à primeira sogra. — Se eu soubesse que ela ia aceitar, não teria feito o convite.

Mas Beatriz estava tão feliz que nem dava ouvidos às re­clamações da mãe. Dali a meia hora, ia se tornar a Sra. Mendoza. Era bom demais para ser verdade e, no fundo, temia que algo de errado acontecesse para estragar sua felicidade. Porém, balançando a cabeça, procurou acalmar-se, afastando aquele medo sem fundamento.

— Ora, mamãe, não reclame. Foi muita gentileza dela ter viajado tantas horas.

— Exatamente por isso é que ela não deveria ter vindo.

— Não exagere; ela não é tão chata assim.

— Você diz isso porque vai viajar daqui a algumas horas, enquanto eu terei que aturá-la sabe Deus por quantos dias ainda!

— Faça como você fez com Nicolás: passe o dia inteiro tran­cada no escritório, e ela acaba indo embora.

— Então você percebeu a minha tática? Cheguei a pensar que nunca nos livraríamos dele! — Então, levou a mão à testa: — Meu Deus, com tantos afazeres, esqueci-me de entregar a escritura a Armando!

— Escritura? Que escritura?

— Você não sabe? Prometi entregar nossa propriedade de presente a Armando no dia em que vocês sé casassem.

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