Ei!, espera aí Isso aqui NÃO é um mangá!

Ei!, espera aí! Isso aqui NÃO é um mangá! Vai começar a ler a nossa estória pelo final? Se você quer lê-la com sentido, clique aqui e vá para o primeiro... "capítulo” (que é do dia 02/04/2014). Depois... é só clicar em "Postagem mais recente" (do lado esquerdo, no rodapé de cada página!) ou... deslizar o dedo (também para a esquerda), como se estivesse virando uma página de um livro!!!).Então!, boa leitura! (e... espero que goste!!!)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Ei!, espera ai!


Ei!, espera aí Isso aqui NÃO é um mangá! Vai começar a ler a nossa estória pelo final?

Se você quer lê-la com sentido, clique aqui e vá para o primeiro... "capítulo"

Depois, é só clicar em "Postagem mais recente" (do lado esquerdo, no rodapé de cada página!) ou... deslizar o dedo para a esquerda (como se estivesse virando uma página de um livro!!!)

Então!, boa leitura! (e... espero que goste!!!)



segunda-feira, 7 de julho de 2014

Nota da “ convertedora "

Nota da “ convertedora ” :

“Gente?!, e... A ESCRITURA ! ! ! !


Ah!, tá bom!, foi mais bonito Betty ter sentido que Armando a amava!, verdadeiramente!!!! “


----------------
-----------------------------
-----------------------------------------------------


Agora, sim : FIM ! ! ! !

----------------
-----------------------------
-----------------------------------------------------


domingo, 6 de julho de 2014

EPÍLOGO - Uma só famí­lia


EPÍLOGO

Num chalé supermoderno, à beira de um lago maravilhoso, Beatriz e Armando se aninhavam numa enorme cama de casal.

— Ainda bem que Mário não tem um desses colchões de água que não param de balançar — comentou Armando. — Aquilo me deixa enjoado.

— Nem quero saber onde foi que você experimentou um col­chão de água — disse Beatriz, dando um beliscão carinhoso no marido — Mas, de agora em diante, não admito que experimente nenhuma outra cama além da nossa!

— Combinado! — No quarto imerso na luz da lareira, Armando virou-se e abraçou-a: — E então, acredita que eu me casei por amor?

— Você me convenceu — ela admitiu, feliz. — Nunca mais vou duvidar de você. Tenho certeza de que tudo não passou de mais um plano de Júlia e Roberto só para nos unir. É por isso que ultimamente os dois vinham passando horas e horas tran­cados no escritório. Eu nem desconfiava do que se tratava.

— E nem desconfia! Antes de partirmos, Roberto me chamou a um canto e disse que não precisamos nos preocupar em ter que dividir a casa com ele.

— Oh, Armando, eu jamais pensaria em pedir a ele que se mu­dasse; gosto muito de Roberto

— Não precisa se preocupar, meu bem. Roberto tem outros pla­nos: ele e Júlia vão morar juntos na sua casa.

— Roberto e mamãe?!

— Isso mesmo. Segundo ele, os dois pretendem marcar o ca­samento assim que voltarmos. Acho que nosso exemplo serviu de estímulo para eles.

— Oh, querido, estou tão feliz! Formaremos uma só famí­lia. Eu te amo, Armando.

— Eu também te amo, Betty... Minha esposa e melhor amiga...


FIM


( F I M ? ! ! ! ! )

---------------
------------------------------------
--------

sábado, 5 de julho de 2014

Você nunca mais vai duvidar


Ignorando a mágoa estampada nos olhos dele, ela tornou a agredi-lo:

— Eu é que pergunto. Que acordo mais sujo foi este que vo­cês fizeram?

— Mas do que você está falando, meu bem?

— Leia este papel e, quem sabe, ele lhe refresque a memória.

Armando logo reconheceu a escritura:

— É a escritura da propriedade de sua mãe. E daí?

— E dai? Você conseguiu me enganar direitinho, caí feito boba na sua conversa. E dizer que cheguei a pensar que você realmente me amasse!

Visivelmente confuso, Armando puxou-a para um canto da sala e, obrigando-a a fitá-lo, disse, num tom calmo e controlado:

— Betty, diga logo o que está pensando, sim? Não sei aonde está querendo chegar com essas indiretas. Eu te amo, e não vou permitir que nada atrapalhe nosso casamento.

Beatriz olhou-o, desconfiada, mas resolveu se abrir:

— Mamãe me disse que prometeu lhe dar a escritura de pre­sente no dia do nosso casamento. Para ser sincera, acho que você realmente me ama, mas fico triste em saber que a escritu­ra o ajudou a tomar uma decisão.

— Beatriz Pinzón, como é que você tem coragem de me acusar de algo tão vil? Como pôde pensar isso de mim? Isso é coisa do meu pai. — E, bastante sério, confessou: — Eu te amo, Betty, mas o orgulho e o medo de perder minha liber­dade impediam-me de ver isso. Só o tempo fez com que eu caísse em mim e reconhecesse esta verdade. Eu jamais me casaria pa­ra herdar suas terras.

O coração de Beatriz encheu-se de esperança.

— É verdade que você me ama?

Abraçando-a pela cintura, Armando apertou-a contra si e garantiu:

— O casamento começa dentro de cinco minutos, mocinha, mas antes que o dia termine terei bastante tempo para provar-Ihe quanto a amo. E garanto que você nunca mais vai duvidar dos meus sentimentos!

-------------------
-----------------------------
---------------------------------------

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Claro que vai, seu idiota!


Beatriz pensou que fosse desmaiar. Então... então Armando ia se casar com ela só para anexar a propriedade à fazenda? Aquilo passara dos limites!

Primeiro foi uma dor forte no peito, que quase lhe escureceu a vista. Porém a mágoa logo cedeu lugar ao ódio e ao orgulho ferido. Como ele ousava tratá-la daquela forma? Pois Armando não perdia por esperar!

Decidida, rumou para a porta da sacristia.

— Beatriz! Onde você vai? O casamento já vai começar!

— Vou conversar com Armando!

— Mas, querida, dá azar a noiva ver o noivo antes da cerimônia.

— Mais azar do que eu já tenho? Aliás, onde está a escritura?

— Aqui na minha bolsa — disse Júlia, enquanto a procu­rava. — Não precisa entregá-la antes, querida; por que não es­pera até voltarmos para casa?

— Não. Quero entregá-la já!

Os homens ocupavam uma pequena saleta no fundo do cor­redor e, ao vê-la entrar, Armando abriu um sorriso largo:

— Querida, você está linda! Nunca pensei que ficasse tão bem vestida de noiva. Nunca vou esquecer este dia!

Quando ele tentou segurar-lhe o braço, Beatriz esquivou-se com uma fisionomia de desagrado:

— Claro que vai, seu idiota!

— Beatriz, o que houve?


-------------------
---------------------------
---------------------------------------

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Escritura? Que escritura?


O dia do casamento chegou. As duas semanas haviam passa­do voando. Beatriz e Júlia cuidaram de todos os detalhes e ainda tiraram um dia para ir a Cartagena comprar o vestido.

A melhor colega de Beatriz dos tempos de escola ia ser a dama de honra, e sua avó viera de Boston especialmente para a ocasião, para desgosto de Júlia.

Na sacristia, Júlia ajudava Beatriz a ajeitar o vestido:

— Quem poderia imaginar que sua avó viria para o casamen­to? — disse, referindo-se à primeira sogra. — Se eu soubesse que ela ia aceitar, não teria feito o convite.

Mas Beatriz estava tão feliz que nem dava ouvidos às re­clamações da mãe. Dali a meia hora, ia se tornar a Sra. Mendoza. Era bom demais para ser verdade e, no fundo, temia que algo de errado acontecesse para estragar sua felicidade. Porém, balançando a cabeça, procurou acalmar-se, afastando aquele medo sem fundamento.

— Ora, mamãe, não reclame. Foi muita gentileza dela ter viajado tantas horas.

— Exatamente por isso é que ela não deveria ter vindo.

— Não exagere; ela não é tão chata assim.

— Você diz isso porque vai viajar daqui a algumas horas, enquanto eu terei que aturá-la sabe Deus por quantos dias ainda!

— Faça como você fez com Nicolás: passe o dia inteiro tran­cada no escritório, e ela acaba indo embora.

— Então você percebeu a minha tática? Cheguei a pensar que nunca nos livraríamos dele! — Então, levou a mão à testa: — Meu Deus, com tantos afazeres, esqueci-me de entregar a escritura a Armando!

— Escritura? Que escritura?

— Você não sabe? Prometi entregar nossa propriedade de presente a Armando no dia em que vocês sé casassem.

------------------
-----------------------------
--------------------------------------------


quarta-feira, 2 de julho de 2014

À beira de um lago que reflete o luar


— Vocês ficaram malucos?! — Júlia exclamou, pasma. — Ninguém se casa às oito da manhã!

Os noivos sorriram e trocaram olhares significativos:

— Pois seremos os primeiros.

— Depois da cerimônia — explicou Armando —, viremos para cá e tomaremos um farto café da manhã ou um brunch, como queiram. Depois partiremos em lua-de-mel.

— Lua-de-mel! Meu Deus, ainda não tive tempo de pensar nisso! O que acham de ir para o Havaí? Já está ficando um pou­co comum ir para lá em lua-de-mel. Acho que seria melhor um lugar mais exótico, retirado.

— Concordo plenamente — disse Armando.

— Ainda bem; já era hora de você aceitar meus palpites — retrucou Júlia. — Vocês tinham algum lugar em mente? Eu­ropa, talvez? Austrália?

— Nada disso. Se Beatriz concordar, Mário nos ofere­ceu um chalé de madeira no sul. Segundo ele, não há lugar mais retirado do que aquele.

— Um chalé?! Você está mesmo pensando em levar a mi­nha filha para um chalé de madeira no fim do mundo?

— É simples, mas tem todo o conforto. E, então, Betty, o que acha? — Como ela concordasse, Armando pôs um ponto fi­nal no assunto: — Pronto, está resolvido. E agora, se me dão licença, vou levar minha noiva para casa.

— Pode deixar, Armando, eu vim dirigindo. Além disso, mamãe vai ficar sem condução.

— Não se preocupem — pediu Roberto — Vocês dois vão na frente, na caminhonete, que eu levo Júlia mais tarde no carro dela. Depois, volto com você, filho.

Mas Armando não aprovou a ideia:

— Roberto por que não pede a Mário que o acompanhe de carro e o traga de volta depois?

— Ora, não precisa, não me importo de esperar. Se vocês saírem agora, você já vai estar pronto para voltar quando eu chegar?

— Não sei, papai. Acho que vou demorar um pouco.

— Ah, não tem importância!

— Ou melhor, vou demorar bastante.

Mário caiu na gargalhada.

— Roberto acho que ele tem razão; eu acompanho você e Júlia e depois o trago de volta.

— Já disse que prefiro voltar com Armando, nem que tenha de tirar um cochilo sentado no sofá de Júlia.

Já na caminhonete, Armando voltou-se para Beatriz com uma expressão divertida:

— Será que teremos problemas com nossos sogros?

— Creio que não. Quando está escrevendo um livro, mamãe não se importa com mais nada. Fica o dia todo trancada no escritório.

— Ótimo. Agora, quero lhe mostrar um lugar lindo que co­nheço aqui perto. Fica à beira de um lago que reflete o luar. É um lugar excelente para namorar.

— Ah, é?! E como foi que você o descobriu?

— Um dia eu conto.

-----------------
----------------------------
-------------------------------------------


terça-feira, 1 de julho de 2014

Preciso saber an­tes de brindar


— Ei, você se esqueceu do principal — atalhou Roberto: — e que encham a mansão dos Mendoza de filhos.

— Quantos? — perguntou Beatriz. — Preciso saber an­tes de brindar.

— Isso é algo que discutiremos depois, Betty, em particu­lar — Armando respondeu.

— Não é bem assim — Roberto insistiu. — Foi o desejo de ter netos que me fez tentar aproximá-los.

— Ora, ora... — comentou Júlia, do outro lado da sala. — Mas não se esqueça de que fui eu quem pôs fim ao impasse.

— E se não fosse a minha visita — completou Mário, re­quisitando para si parte da glória —, muita coisa não teria acon­tecido.

A discussão, no entanto, foi interrompida com o anúncio de Inezita:

— O jantar está servido. Venham logo ou levo tudo de volta para a cozinha.

Armando aproximou-se da cozinheira e abraçou-a com força:

— Eu sei por que você está tão mal-humorada: ficou com ciúme por eu tê-la trocado por outra.

— Claro que não, seu insolente! Há anos que venho tentan­do abrir-lhe os olhos para a verdade, mas você estava tão preo­cupado em bancar o conquistador que não enxergava um palmo à frente do nariz. E venha logo jantar, pois tenho minha casa e meu marido para cuidar.

Armando sorriu e brincou:

— Você me deu uma boa ideia. Acho que vou pedir uns con­selhos para Rafael antes de me casar.

Inezita fuzilou-o com o olhar e advertiu:

— Vocês têm cinco minutos para começarem a se servir, ou levo os pratos embora.

A comida estava divina, como sempre. Inezita se esmerava nessas ocasiões especiais e a cada festa os surpreendia com re­ceitas novas.

Absolutamente satisfeita, Beatriz pousou o guardanapo ao lado do prato e comentou:

— Armando, acho que você ainda não sabe, mas sou uma péssi­ma cozinheira. Acho que vou ter de tomar umas aulas com Inezita antes que ela se aposente. — E, voltando-se para a cozinheira: — Obrigada, querida, estava delicioso o jantar.

— Pena que nem todos pensem assim... — Inezita respon­deu, lançando um olhar hostil a Júlia. — Tenho trabalhado mais de dezoito horas por dia preparando os congelados para o casamento, pois eu tinha certeza de que ele iria se realizar. Mas já ouvi dizer que vão contratar um bufe da capital. Mas vou avisando de que não vou permitir que usem minha cozinha. Se quiserem, vão usar a do alojamento.

— Mas, que história é essa? — Beatriz quis saber, voltando-se para Júlia.

— Bem, querida, não tive a intenção de magoar Inezita, mas é que ela não tem prática em fazer festas para tantos convida­dos. Além disso, o bufê que estou contratando é excelente; tão bom quanto um de Nova York.

— Mamãe, vamos esclarecer uma coisa: nós não queremos festa para muitos convidados, nem serviço sofisticado. Os ser­viços de Inezita são mais do que suficientes. Além disso, não temos muito tempo para os preparativos. — E, lançando um olhar cúmplice para Armando, anunciou: — Já combinamos tudo: de sábado a duas semanas, o reverendo Turner virá celebrar nos­so casamento às oito da manhã.

--------------------
-----------------------------------
----------------------------------------------------